
Não sou professor e portanto não pretendo dar aula, pretendo apenas ajudar com algumas dicas bem básicas.
Desenhar é somente representar em alguma superfície com um "lápis" aquilo que nossos olhos estão vendo.
O que distingue um grande desenhista de um rabiscador é a capacidade deste de perceber e representar aquilo que se está vendo, ou seja: PERCEPÇÃO e TÉCNICA.
Para quem está começando a desenhar um exelente meio de verificar a sua capacidade de OBSERVAR e REPRESENTAR aquilo que se pôs ou se põe diante dos olhos é usar um espelho para um auto-retrato. É isso mesmo, pegue o bloco ou folha, seu lápis (preferencialmente um macio como o tipo 6B) um espelho e se ponha desenhar seu rosto. Faça esse exercício em no máximo dez minutos. Parece pouco tempo mas é necessário.
Após o período observe o rosto que você fez e compare com o rosto que você observava. Eles se parecem?
É muito provável que não, mas não se irrite, isso é normal. Parabéns se a semelhança foi alta.
Faça agora um desenho de um rosto realístico com o máximo de detalhes possíveis. Marque os mesmos dez minutos.
Ao fim da execução do segundo desenho, observe se ele é semelhante a um rosto real e compáre-o com o primeiro desenho.
Ao compára-los é muito provável que venha a encontrar pontos semelhantes.
Esses pontos semelhantes são absolutamente normais de ocorrerem e isso acontecerá mesmo quando tentar reproduzir animais, planta o objetos. Essa "falha de observação" é o maior inimigo de quem quer se aventurar em desenhar e tem nome: PADRÃO.
O PADRÃO começou a ser constituído quando lá no seu começo da vida estudantil a professora te ensinou a fazer os malditos bonecos de palito e as miseráveis cadeiras que são um quatro de cabeça para baixo. Com isso seu cérebro assimilou um SÍMBOLO, e é este símbolo que quando você está desenhando é usado e representado pelo seu cérebro e não aquilo que está diante dos seus olhos. Funciona mais ou menmos assim:
- Você observa o modelo.
- Seu cérebro procura um símbolo referente.
- Sua mão reproduz o símbolo.
O PADRÃO pode ainda ser uma forma do cérebro de ajustar ao "normal" aquilo que se está vendo. Vária vezes vi pessoas observando um rosto em meio perfil e representando-o de frente (a forma como tradicionalmente conversamos).
O processo é simples, mas se livrar dele é normalmente complicado.
Uma palavra que sempre me ajudou na batalha contra o padrão é: EXAGERE. Achou que está pequeno? Faça menor! Grande demais? Faça maior!
Outro recurso é não nomear as partes do modelo. Não desenhe uma orelha ou encosto de uma cadeira, desenho o contorno destes modelos.
Espero ter sido de alguma valia esta introdução.
Em breve tem mais.
Até!
3 comentários:
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