Hoje recebemos um e-mail chocante de um leitor lamentando suas dores pois descobriu o caso de sua noiva (com quem namorou por seis anos e é noivo a três, sempre respeitando o lema "no sex antes do casamento", devido a religiosidade da família da noiva) com a mandioca.Esse triste fato me fez recordar de uma receita indígena muito simples: o beiju.
A caracteristicas mais marcantes deste prato são o volumoso e extenso número de ingredientes e o ainda mais cabuloso processo de preparo .
Os ingredientes são: mandioca.
Com a raiz em mãos (sim, a mandioca é uma raiz!) remova a cobertura escura(casca) da massa branca (miolo). Com a raiz (sim, a mandioca é uma raiz) desprovida da casca, lave-a em água corrente, é só abrir a torneira e esfregar a raiz (sim, a mandioca é uma raiz) até ficar limpa (limpa= sem terra ou manchas da mesma).
Utilizando-se de um ralador, processador de alimentos, liquidificador ou, como bom solteiro imprestável, uma faca de cortar pão e bife, rale a mandioca, tem que ser ralado fino, quanto mais fino melhor. Após ralada a massa está pronta para o cozimento.
Esquente uma frigideira, espalhe um pouco de óleo nela e despeje nela uma porção da massa. Espalhe essa massa formando um disco (ele não é gravável, regravável ou lavável e nem vai funcionar no ceu aparelho de DVD) e deixe cozinhar um pouco, vire o disco e diexe cozinhar até ficar tudo cozido (cozido é o mesmo que não crú).
Coloque o disco em um prato e tire a frigideira do fogo. Esse disco é o beiju.
Pode passar manteiga, rechear com queijo, carne moída, camarão, linguiça e o que mais a imaginação lhe permitir.
Simplicidade e sabor.
Obrigado e até a próxima.
PS: camarão, carne moída, linguiça e algumas coisas que a imaginação lhe permitir ( e a Megan Fox não está nessa lista) devem ser cozidas antes de serem usadas como recheio.
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